
Começo o post de hoje com uma discussão ou questionamento que me surgiu a partir de um texto Élvia Mureb Sallum do IME − USP, falando sobre introduzir o conceito de fractais no Ensino Médio, porém, algumas das idéias que ela coloca no texto estão bem longe do Ensino Médio da grande maioria das escolas públicas talvez não por falta de capacidade dos alunos e sim pelo fato de que o ensino principalmente em instituições públicas é muito fraco.
Antes dos questionamentos, no entanto, precisamos especificar o que é um fractal e de onde surgiu esse conceito.
Técnicamente, um fractal é um objeto que apresenta invariância na sua forma a medida em que a escala, sob a qual o mesmo é analisado, é alterada, mantendo-se a sua estrutura idêntica original. O emprego do termo fractal pode ser localizado no ano de 1975, quando Benoit Mandelbrot pela primeira vez dele fez uso, sendo Benoit o criador da chamada Geometria fractal.
As principais propriedades que caracterizam os fractais são a auto-semelhança, a complexidade infinita e a sua dimensão, e é nesse ponto que proponho minha discussão.
Principalmente quando a autora fala sobre como expor a questão da dimensão de um fractal, são raciocínios um tanto sofisticados para alunos do Ensino Médio, até por que é diferente da Geometria Euclidiana.
Poderia ser feito uso de um software como o Geogerbra ou mesmo o Logo, para a construção de um fractal para melhor vizualização dos alunos mais a dúvida que fica é será que eles conseguiriam concluir que fractal nada mais é que uma réplica do todo e que é nesse sentido que fica mais fácil deduzirmos os cálculos envolvidos para encontrar lados e dimensão de um fractal.
Vale salientar também que, alguns conceitos como limite são necessários para a discussão do tema, pois o limite do perímetro de um fractal tende ao infinito.
Não estou ainda me posicionando a respeito do assunto,pois preciso de um maior conhecimento de causa, porém, existem todos esses qustionamentos sobre se é viável ou não trabalhar com fractais em sala de aula, e que instrumentos usar pra isso, e ainda mais, quais os pré –requisitos são necessários e se a escola satisfaz a tais.
Enfim, continuamos a discussão no próximo post...
Mais sobre o assunto:
http://www.scielo.br/pdf/rbef/v30n2/a05v30n2.pdf
http://www.rpm.org.br/conheca/fractais.pdf
http://ceie-sbc.educacao.ws/pub/index.php/wie/article/viewFile/857/843
Marina,
ResponderExcluirconversamos amanhã! Bom começo!
Liane Bordignon.
Oie Marina,
ResponderExcluirAdorei! Como sempre inovando e arrasando!
Acho sempre válido trabalhar com Fractais, o problema é a maneira, como você mesmo disse.
Espero Mais. Boa Sorte!
Olá!
ResponderExcluirVocê poderia postar exemplos de fractais feitos no logo?
Queria visualizar neste site aqui.
http://www.mathsnet.net/logo/turtlelogo/index.html
Obrigado pela atenção!
Até poderia se eu soubesse mexer no LOGO....se vc souber poderia me ensinar , aí eu posto....
ResponderExcluirMarina,
ResponderExcluirHá termos como "complexidade infinita" e "Geometria Fractal" que precisam de definições mais precisas. Há uma parte confusa quando você cita o Mandelbrot. Ainda, você poderia dar os argumentos (se você os encontrou) que justifiquem a discussão sobre introduzir o conceito de fractal no ensino básico: quais seriam as contribuições para a formação do aluno?
Ainda, senti falta de um exemplo, especialmente para falar da dimensão que você diz que é mais sofisticada...
Que tal outro post?
Gostei do visual do blog!
Liane Bordingon.
Saberia dizer onde podemos fazer o uso de fractais?
ResponderExcluirMuito bem Marina!
ResponderExcluirgostei do blog e do tema, loucura esse negocio de fractais!!!!
e ah o video fico bom!
bjs e boa sorte!
Minina, achei interessante a sua explicação.
ResponderExcluirSe o conceito não esta ao alcance de todos é preciso que alguém se debruce sobre para que esteja.
Muito legal seu blog. Você como licencianda
ResponderExcluirem matemática, teria ideia de conteúdos
matemáticos que podem ser relacionados fractais? De que forma? Você acha que as escolas usam
fractais como objeto de ensino de algum conteúdo?
Ou esta realidade é ainda distante?
Vanessa