domingo, 29 de agosto de 2010

Fractais e a sala de aula (Parte 2)

Retomando a discussão anterior, no ultimo post eu coloquei algumas inquietações que me surgiram quando foi sugerido o ensino do conteúdo de Fractais no Ensino Médio.


Como eu disse para um melhor posicionamento, seria necessário que eu me inteirasse melhor do assunto.

Uma das questões levantadas é qual seria a contribuição do ensino deste conteúdo para o desenvolvimento dos alunos no que tange a Matemática.

Primeiramente a Geometria Fractal veio suprir algumas deficiências existentes na Geometria Euclidiana, pois, apesar de a Geometria Euclidiana conseguir modelar um grande número de coisas a nossa volta nem todas as formas existentes na natureza são modeladas pelos conceitos desta geometria, como por exemplo as formas irregulares de nuvens, relâmpagos, certas árvores e plantas. Sendo assim, não isso é possível quando utilizamos a Geometria Fractal.

Atividades envolvendo fractais possibilitam ao aluno o desenvolvimento do Raciocínio lógico - matemático, a integração entre conceitos matemáticos como Progressão Geométrica, identificação de sequências, construção de tabelas e determinação do termo geral de uma PG entre outros.

Como falado no post anterior uma das características dos fractais é sua complexidade infinita, ou seja, o processo de geração de um fractal é obtido através de iterações de um determinado procedimento e por meio destas encontra-se um sub-procedimento que é o mesmo procedimento anteriormente executado.

Nesse aspecto vale salientar que em sala de aula seria útil para a construção de tabelas com o passo -a- passo da construção, e também a inserção dos computadores para o ensino do conteúdo, mais está já é outra discussão que continuamos no próximo post...

Mais sobre o assunto:

http://www.impa.br/opencms/pt/eventos/downloads/jornadas_2006/abstracts/diogo_costa.pdf
http://projetos.unioeste.br/cursos/cascavel/matematica/xxiisam/artigos/13.pdf

Fractal Zoom Mandelbrot Corner

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